Devocional da plenária de agosto de 2019
Texto bíblico: Mt 16.18.
1- Impedir o esvaziamento, a neutralização ou o aniquilamento das dimensões de transcendência da fé. Como: Ratificando, na pregação e ensino, os valores da transcendência.
2- Combater as interpretações teológicas que reduzem a fé Cristã históricas a um produto de consumo de uma sociedade narcisista e materialista (auto-estima e prosperidade capitalista).
3- Direcionar o discurso e a práxis de fé para seus dois eixos fundamentais: A exaltação da Trindade e a Redenção Espiritual e social do ser humano.
4- Tirar a fé do Âmbito da ideologia, seja liberal ou marxista. E ressaltar o caráter profético da fé, que não ignora o triunfo de uma utopia edênico-apocalíptica, mas enfatiza a denúncia da violência política e econômica, que se caracteriza como pecado social. Ou seja, a igreja é anti-alienação, é espaço de conscientização.
5- Recusar o aprisionamento da fé cristã pela lógica do relativismo cultural, sublinhando o Kerigma Neo-testamentário e seus absolutos.
6- Associar a teologia a outros campos do conhecimento, buscando uma visão abrangente da condição humana, no contexto histórico de sua inserção, para produzir respostas lúcidas e não superficiais:
a) A Psicologia pode nos ajudar a entender o porquê dos comportamentos x a satanização de toda atitude de desvio.
b) A Sociologia pode nos ajudar na aproximação de uma ética social responsável x individualismo egoísta e alienado.
c) A Antropologia cultural pode nos ajudar a compreender a diversidade de uma sociedade pluralista x arrogância sectária e inquisitorial.
d) A Filosofia política pode nos ajudar na reflexão crítica sobre a relação governo-cidadão, impulsionando compromissos com os direitos humanos x o mito da postura apolítica.
7- Trabalhar de forma mais eficiente a relação ortodoxia – ortopraxia. Assim, o discurso do amor deve ser legitimado por uma prática de amor, dissociada de qualquer hipocrisia e assentada em radical solidariedade humana.
8- Afirmação do caráter Teocêntrico da fé evangélica, recusando o deslocamento para uma perspectiva Antropocêntrica dominante ou sucumbir na perspectiva de ofertas de produtos para o mero gozo dos desejos humanos.
9- Reavivar a temática da santidade no contexto de uma sociedade saturada de pornografia e corrupção, possibilitando a consolidação de uma contra-cultura existencial, fundamentada na pureza e na ética.
10- Recuperar sua identidade de comunidade utópico-alternativa, não reprodutora dos males do mundo e agente de transformações de caráter e de realidades sociais.
11- Estabelecer um diálogo crítico-aprofundado com a própria herança da fé cristã, com os rumos de sua práxis e com a cultura contemporânea, que representa os anseios legítimos dos homens deste tempo.
12- Agendar temas relevantes para o exercício de ser igreja em face da realidade:
· Espiritualidade com equilíbrio (espiritualidade integral).
· O abandono Estatal da infância e as alternativas para a inserção deste segmento em uma cidadania plena.
· O agir da igreja em ações de educação e cultura.
· Construção de pontes com agências promotoras do bem-estar social. Ex. as Ongs.
· Uma cosmovisão de justiça em uma sociedade injusta. Ex. moradores de rua...
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Acad. Moisés Martins
Cad. 11
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