Acad. Ruth Vianna (Cadeira 39)
Escolhi abordar esse assunto hoje, porque estamos vivendo nesta semana o Dia Mundial contra as drogas - 26 de junho. Em 1987, por determinação da ONU, essa data passou a fazer parte das comemorações oficiais no mundo inteiro. Após uma década, foi criado o Escritório das Nações Unidas contra as drogas e crimes; cujo objetivo era interagir com outros países, visando reduzir os problemas na área da saúde e no contexto social, considerando o alto índice de HIV e a criminalidade.
A partir dessa data a luta tem sido intensa no sentido de coibir tanto o uso desses venenos, quanto o tráfico de todos eles. Apesar das campanhas de conscientização e dos alertas, as drogas vem se espalhando mundo afora como uma epidemia, ceifando vidas, criando fantasmas, transformando criaturas em lixo humano. A situação atual é de calamidade pública, com índices alarmantes. Algo precisa ser feito para evitar danos irreversíveis que comprometam toda a sociedade.
Entende-se por droga toda e qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, alterando sensações, modificando o humor, confundindo o cérebro.
Profissionais da saúde classificam as drogas em grupos distintos: estimuladores do sistema nervoso central (cocaína, crack, e outras); depressoras (álcool, inalantes, solventes, e variantes desses); perturbadoras (maconha, LSD, e derivados). As taxas de uso dessas substâncias, e o início do consumo em idades prematuras, crescem a cada dia, e as conseqüências são drásticas. Vira e mexe, sabe-se de alguém que se jogou do terraço de um prédio, que foi a óbito por overdose, que assassinou um colega; enfim, vagam de almas vazias sem saber pra onde, e já não sabem nem quem são.
Há alguns programas voltados para esse grave problema. Um deles é o "Viva Mais". Entrei nesse site e contabilizei alguns dos males causados pela dependência dessas drogas. Além dos artigos alertando para os malefícios, o programa cita exemplos e mostra um caminho diferente para os que optam pela vida, ao invés de se entregarem totalmente ao vício. Num desses artigos o autor enumera as perdas na vida de um dependente químico. Entre muitos exemplos, ele cita estes: confusão mental, perda do bom senso, sintomas depressivos, instabilidade de humor, perda da capacidade respiratória, possibilidade de convulsão, perda da coordenação motora, infertilidade,
perdas afetivas (muitos perdem a própria família e se tornam farrapos humanos), atos violentos, conflitos familiares. No final ele diz: "As drogas são um mal social com raízes que precisam ser cortadas já, para não colocar em risco todo o planeta".
Queridos leitores, o que acabei de descrever pede uma reflexão, e uma ação! É um erro pensar que ervas daninha só brotam na casa do vizinho. Minha oração é que consciências adormecidas acordem e encontrem o caminho da libertação. Vamos viver a vida numa outra dimensão, mantendo limpos a mente e o coração!
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