Prof. Luciano Vergara
Membro Correspondente, por ocasião da palestra na Plenária de 11 de maio de 2019.
A Deus toda a glória!
Sentindo-me muito honrado pelo convite para me pronunciar diante de tão seleto grupo de valorosos irmãos e irmãs, os quais ministram diante de Deus todo-poderoso e de sua santa Igreja, apresento-vos o que resultou de orações, leitura e meditação. Sei de antemão o quanto custaria trazer-vos algo que ainda não conheçais, portanto nem almejo inovar no já sabido conteúdo, restando, pois, oferecer-vos um formato pouco usual na atualidade. Espero com isto apenas renovar antigas lições que de há muito sabemos, seja dos bancos da benfazeja Escola Dominical, seja dos púlpitos mais honestos e aliançados com a vera Palavra de Deus ou, por fim, das carteiras da Academia Teológica fiel. Quanto ao estilo da apresentação, vós bem podereis notar que não me valho da linguagem erudita da Academia, senão aqui e ali, pois sendo jornalista, socorro-me quase sempre do registro casual e da coloquialidade cuidada.
Agradeço, enfim, a confrades e confreiras a atenção e a paciência para com este pequeno e atrevido servidor.
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”
—Mateus 7.24—
Bíblia, o livro da Sabedoria
A família de Sophia
Pelos dois grandes volumes das Escrituras – o Antigo e o Novo Testamentos – faremos uma incursão que, em vez de levar-nos na ordem em que se apresentam, percorrê-la-emos em sentido inverso, observando primeiro a porção que mais próxima está de nossas crenças, práticas e tradições cristãs, ou seja, o Novo Testamento de nosso Senhor Jesus Cristo, com os evangelhos do Mestre e a produção dos escritores neotestamentários. E somente depois consideraremos aspectos do presente tema que tenham origem no Antigo Testamento. Portanto, iniciemos a primeira parte.
É possível que todos já tenhamos ouvido de Sophia e do quanto esta é ajuizada, ponderada, razoável e entendida. E ainda que muita informação tenhamos dela, possivelmente saibamos bem menos acerca de seus familiares e parentes.
Para conhecer um pouco mais – ou apenas relembrarmos – essa família, convido-vos a um local amplo, magnificamente surpreendente e estimulante, ao qual comumente chamamos texto da Bíblia.
Não teremos tempo, hoje, para abordar a origem essencial de sua construção, que vem desde a eternidade e ruma aos inalcançáveis extremos, ao encontro da mesma eternidade. Igualmente, não poderemos tecer comentários detalhados dos ínclitos personagens que participaram da elaboração, redação e confecção das páginas maravilhosas deste Livro sagrado, cujas linhas tratam de nossas Iluminação, Conversão, Justificação, Salvação, Santificação e Glorificação, isto é, a Bíblia, Palavra de Deus. Do mesmo modo, não nos poderemos deter em justificar as doutrinas de que trata este bem afamado Livro, pelas quais achamos conforto espiritual e estímulo para a retidão, a fim de darmos testemunho da verdade e da graça do nosso Deus, na Pessoa de seu Filho Jesus Cristo e pelo poder do Espírito Santo.
Mas adentrando o ambiente da Bíblia, vamos diretamente à família de Sophia, a qual nos vem recepcionar para apresentar-nos seus familiares: sua irmã Phrónesis, os irmãos Sophizo e Sophós, além de seu pai Phronéo e sua mãe Gnósis. Também vêm cumprimentar-nos os gêmeos Phrónema e Phrónimos, irmãos de Phronéo. Aqui também estão outros parentes: a avó Sínesis e o avô Phrén, que chamam os primos mais distantes para acenar: a austera Óida, de olhar firme e decidido como quem já sabe o que quer, e seu irmão Gnósko, sempre animado com as novas descobertas, também a erudita Epistéme, com ares de grande entendedora, e Epistémon, carrancudo e enfastiado com a repetição de mesmices, nem sempre disposto a interações sociais. Feitas as reverências de praxe e dados os devidos acenos, vamos resumir quem é quem.
Já sabemos o quão inteligente é Sophia. E os demais, serão assim também? Comecemos, então, do grão-patriarca deste clã: o veterano Phrén.
De estirpe conceituada, o filho do nobre e venerando Pneuma e da cordial Gnomé, sua maternal conselheira, Phrén tornou-se um sábio, dedicado a leituras e meditações. Para ter-se o conselho de um pensamento lúcido há que se chamar Phrén, visto ser ele pleno de entendimento. E Phrén corrobora a Escritura, quando ela declara: “... não sejais meninos no juízo, na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos” (1 Co 14.20). O sábio e ajuizado Phrén casou-se com Sínesis.
Essa personagem é famosa por seu siso equilibrado e acolhedor. Assaz familiar, usa a inteligência prática para reunir, agregar. Por isso, encerra seus conselhos aos mais jovens com a expressão: “Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensãoem todas as coisas” (2 Tm 2.7). Phrén e Sínesis nos deram Phronéo, o avô de Sophia.
Lúcido como o pai e prático tal qual a mãe, Phronéo tem inteligência ágil e disposição para agir. Observa as coisas e fixa bem aquilo que decidiu fazer, sabe ser objetivo, pois pensa muito para agir e, quando o faz, sente intensamente o modo como executa suas ações. Todos o reverenciam quando ele recita o ensino paulino: “... pela graça que me foi dada, digo... não pensede si mesmo além do que convém; antes pensecom moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3). Para fazer companhia a Phronéo, veio para o seu lado Gnósis, avó de Sophia.
Gnósis é culta e completa com seu saber as virtudes do marido. Ela descende de nobres eruditos e de pessoas cultas e eloquentes. Contudo, ela prefere dizer sinceramente: “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheçatoda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (1 Co 13.2). Vizinhos aos avós de Sophia, moram os irmãos de Phronéo: os tios-avôs Phrónema e Phrónimos.
O impaciente e às vezes obstinado Phrónema inquieta-se com a indecisão dos demais. Tanto que até a inclinação do corpo denuncia quando ele vai nesta ou naquela direção, mesmo antes de dizer o que pensa. Assim, ele gosta de dizer que se identifica com certa carta paulina que diz: “Por isso o pendorda carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Rm 8.7) e, no mesmo capítulo: “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mentedo Espírito...” (Rm 8.27a). Diferentemente, seu irmão Phrónimos é mais reservado e, conquanto este se mostre mais prudente, divide com aquele a mesma resolução. Ninguém duvida de sua inteligência refinada. É sagaz, determinado, cerebral, sempre em silêncio. Porém, por não dar satisfação de seus planos e opiniões, é às vezes tido como arrogante. Os demais então citam para Phrónimos a passagem que diz: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais presumidosem vós mesmos...” (Rm 11.25). A isto, ele responde com um verso dos Evangelhos: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentescomo as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16).
Agora, vejamos nossa anfitriã Sophia e seus irmãos. Comecemos, pois, por Phrónesis, a irmã em quem se repetem traços de família como prudência, inteligência e um tipo muito precioso de sabedoria, que é o discernimento. Os olhos dela brilham diante da descrição do caráter e do propósito do Messias, que converterá filhos de Israel ao Senhor: “E irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudênciados justos e habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc 1.17). Achamos, desta vez em seu irmão ágil e talentoso Sophizo, as capacidades de ensinar e elaborar belos trabalhos. Foi com sua habilidade que Timóteo, discípulo e filho espiritual do apóstolo Paulo, bem cedo, logrou ler as Escrituras que podiam “... torná-lo sábiopara a salvação pela fé em Cristo Jesus” (2 Tm 3.15). Seguindo, é a vez de Sophós, que é uma jovem a quem todos consideram muito sábia. Assim, diversas vezes, menciona-se Sophós ligando-a a passagens como: “Segundo a graça que me foi dada, lancei o fundamento como prudenteconstrutor...” (1 Co 3.10), para exaltar-lhe a perícia e a prudência, além de justificar o apelido carinhoso de “Sinetós”. Além disso, apontam cerca de duas dezenas de textos do Novo Testamento para elogiar as qualidades de Sophós.
Vimos há pouco que vieram acenar para nós os primos Óida e o irmão Gnósko, juntos com Epistéme e Epistémon. Parece até que João, quando escrevia sua primeira carta apostólica, pensava em Óida: “... Aquele que conhecea Deus nos ouve... nisto reconhecemoso espírito da verdade e o espírito do erro” (1 Jo 4.6). Ela se anima a cada vez que uma novidade entra em sua “tela” e dá-lhe a oportunidade de conhecer algo novo, instantaneamente, como aparece em: “Se vós me tivésseis conhecido...” (Jo 14.7). E o que não ela não sabia antes era simplesmente inexistente. Já seu irmão Gnósko passa a impressão de que já conhece tudo à volta e tem opinião fundamentada acerca de qualquer coisa; nada o surpreende.
Para Gnósko, importa confirmar as coisas de que se tem experiência e entendimento, uma verdade completa o bastante para se dizer: “— eu sei” ou “— eu conheço”, como vemos em: “... conheceríeistambém a meu Pai” (Jo 14.7). Hora de conhecer então aqueles parentes cujos nomes sussurrou-nos a anfitriã Sophía: Epistéme e Epistémon.
De certo, você reparou que os nomes às vezes têm certas semelhanças, como é costume em famílias tradicionais e mais conservadoras. É como se fora um nome completando o outro, ou então, um vocábulo confirmando e reforçando o outro. Assim, a ilustrada Epistéme só vai aonde está o conhecimento e a ciência, pois sente uma necessidade maior de compreender, aprofundar o que sabe e ter mais detalhes. Por exemplo, sempre a intrigou a negativa de Pedro a respeito de Jesus, ao ser apontado como um dos que andava com o Nazareno. Ele disse, usando o raciocínio de Óida: “... não o conheço” e arrematou, para não deixar suspeita: “... nem compreendoo que dizes” — falou ele à criada que o confrontou, pouco antes de cantar o galo” (Mc 14.68).
Finalmente, Epistémon, atento e observador, tem sempre o olhar tangenciando a atenção dos demais. Ele sabe, conhece e entende, mas não se entrega nem denuncia o quão atento e consciente está acerca do que dizem à sua volta. Ele prefere parecer distraído ou meditando, mas quem já o conhece jamais se ilude com a sua discrição. Assim sendo, quando há no grupo uma decisão difícil a ser tomada, todos olham ao redor e, estando Epistémon presente, ficam apaziguados; sabem que ele terá uma resposta boa. Por sua qualidade, o entendimento de Epistémon permite-lhe combinar palavras e ações de um modo suave e natural, tão abalizada é sua escala de valores e prioridades. Entre familiares e amizades, sempre ligam seu nome ao verso da Carta de São Tiago que propõe: “Quem entre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras” (Tg 3.13).
Vimos, afinal, as qualidades excelentes desses traços da família de Sophia, tão fortemente marcada por sabedoria, prudência, entendimento, saber, conhecimento e outros dotes formidáveis que os acompanham. Mas, seria possível uma explosão de qualidades repentina, sem que se identifiquem as fontes que resultaram em tamanha potência intelectual? Então, sem que saiamos do universo da Bíblia, vamos virar o olhar para as origens dessa família notável.
Raízes de Sophia no Antigo Testamento — Origens do sapientismo
“Quem é o homem sábio, que entenda isto, e a quem falou a boca do Senhor, homem que possa explicar por que razão pereceu a terra e se queimou como deserto, de sorte que ninguém passa por ela? Respondeu o Senhor: Porque deixaram a minha lei, que pus perante eles, e não deram ouvidos ao que eu disse, nem andaram nela.”
—Jeremias 9.12-13—
Primeiro, é bom lembrar de que recém tivemos um encontro com Sophia e sua família de pessoas ilustradas, sábias talentosas e ponderadas. E é com isso em mente que observamos, desde o Pentateuco e prosseguindo pela História, a Poesia e o Profetismo do Antigo Pacto, por quais caminhos trilhou a sabedoria. Diríamos doutro modo: que contornos os seus ramos assumiram, desde o tronco da revelação de Deus, até finalmente desabrocharem no transbordo do conteúdo bíblico-sapiencial para a Europa de Roma e do paganismo? Como explicar as feições mediterrâneas e os nomes gregos dessa família, sabendo-se que seus antepassados remontam às primeiras comunidades humanas mencionadas na Bíblia na região da Ásia Central, na cultura suméria da Mesopotâmia, e perambularam pelo Crescente Fértil, Canaã e Egito, inclusive?
Quem nos explica é a nossa anfitriã: o útero cultural que gestou o primeiro ascendente de Sophia foi fecundado logo após o grande passo dos hebreus, ao saírem de sob a escravidão no Egito, com o legislador Moisés, Míriam e Arão, seus irmãos, à frente desse contingente de ex-escravos, agora povo livre e disposto a criar seu espaço, sua cultura e seu modo de próprio de governar-se.
Nesse contexto, surge então o ancestral de Sophia, em pleno acampamento hebreu no deserto, a caminho de Canaã: Hãkãm. Contudo, sua sabedoria, não provinha de orações nem de meditação filosófica sofisticada, ou de leituras extensas, mas do trabalho com ferramentas, pranchas e bancadas, de marcadores, de réguas e cordões para medição que havia na oficina. Hãkãm foi então um habilidoso, experiente e sábio artesão, o qual liderou seus práticos na confecção de roupas sacerdotais apropriadas à liturgia das futuras solenidades sagradas: “Falarás também a todos os homens hábeis, a quem enchi do espírito de sabedoria, que façam vestes para Arão para consagrá-lo; para que me ministre o ofício sacerdotal” (Ex 28.3).
Para Hãkãm e sua esposa Hõkmah, sabedoria não era exclusivamente uma virtude espiritual, ou qualidade ética ou moral, e tanto poderia ser um dote natural como uma habilidade adquirida com a experiência. São diversos os casos na família desse ancestral de Sophia: o tio Iehãkmãnu foi um mestre competente em transmitir seus conhecimentos; as primas Hãkmõt confeccionavam diversos trabalhos de artesanato, empregando técnicas variadas a que todos admiravam. No entanto, sendo escravos recém libertos, eram, quase que a totalidade, gente muito simples, sem posses nem estudo. Mas a Bíblia sempre tem espaço para todos e, mesmo os mais humildes, podem assistir na presença de Deus e serem confortados de suas agruras, como ilustra a natureza: “Há quatro coisas mui pequenas na terra, que, porém, são mais sábias que os sábios... as formigas... os arganazes... os gafanhotos... o geco...” (Pv 30.24-25).
A esposa de Hãkãm, Hõkmah, provinha de uma família de políticos e artistas cujas habilidades se viam em discursos poéticos, música, dança e coreografia, comércio, cálculos e outros saberes teóricos. Não raro, alguns parentes de Hõkmah eram hábeis negociadores e refinados falastrões. Sabendo manter certa distância, Hõkmah livrou-se de artimanhas desses parentes espertalhões.
No dicionário expositor de termos bíblicos de Vine, Unger e White Jr., lemos que a Sabedoria (Hõkmah)
“é o conhecimento e a habilidade de fazer escolhas certas no momento oportuno. A consistência de fazer a escolha certa é indicação de maturidade e desenvolvimento. O requisito básico da “sabedoria” é o temor do Senhor... (Pv 1.7)”.
Nos 3.500 anos, aproximadamente, cobertos pela narrativa do Antigo Testamento, evoluiu a compreensão acerca do que era considerado sabedoria. Essa compreensão variava conforme lugar, povo e época. Entretanto, a sabedoria geralmente era associada a: habilidade, destreza, experiência, talento, jeito, conhecimento, tornar alguém sábio, prudência, astúcia e instrução. Não se excluíam as dimensões religiosa e filosófica — antes, aliava-se enfaticamente a sabedoria a assuntos atinentes às questões de espírito, mas não exclusivamente. Por isso, para a leitura veterotestamentária, é preciso sempre ter em mente as muitas possibilidades para a compreensão, dentro de cada contexto, do significado original de “sabedoria”. Continuamente, há que se ler a Bíblia em atitude de contrição, oração e submissão para sermos iluminados pelo Espírito Santo. E, considerando-se as limitações da mente humana, às vezes, é preciso mesmo recorrer-se a um dicionário ou comentário especializado. O mesmo vale, em escala pouco menor, para a leitura do Novo Testamento, que abrange período algo em torno de um século e foi escrito há menos de 2 mil anos.
Terminando nossa breve visita a Sophia, seus parentes e antepassados, agradecemos-lhe a bondade de nos explicar acerca de sua família e louvamos a Deus pela excelência da sua Palavra e a misericórdia de nos fazer conhecer a Salvação. Esse mesmo empenho divino segue na atualidade e, até à volta de Jesus, muito ainda há que se falar deste Livro cuja Palavra é eterna, para que sejam alcançados muitos filhos e filhas do Pai nosso celestial. Então, que busquemos diligentemente, como instrui o rei Salomão, em Provérbios 2.1-15: “Filho meu, se aceitares as minhas palavras... se buscares a sabedoria... o bom siso te guardará, e a inteligência te conservará...”.
Fontes:
SHEDD Russell P. (Ed.). BÍBLIA VIDA. (Almeida). — Ed. rev. e atual. no Brasil. São Paulo : Vida Nova ; Brasília : Sociedade Bíblica do Brasil, 1995.
__________________. ANTIGO TESTAMENTO POLIGLOTA : hebraico, português, inglês. — São Paulo : Vida Nova : Sociedade Bíblica do Brasil, 2003.
__________________. O NOVO TESTAMENTO : o texto grego base da versão João Ferreira de Almeida de 1681. — São Paulo : Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. 1990(?).
McKIBBEN, Jorge Fitch. NUEVO LEXICO GRIEGO-ESPAÑOL DEL NUEVO TESTAMENTO. — Buenos Aires : Casa Bautista de Publicaciones. 1963 revisado y editado. (impressão, 1978).
FRAIHA, Demétrio (Pastor). DICIONÁRIO DA BÍBLIA. — São Paulo : Milenium. 1982 (2ª ed.).
__________________. CHAVE BÍBLICA. — Brasília : Sociedade Bíblica do Brasil. 1970. (impressão, 1992).
VINE, W. E. — UNGER, Merril F. — WHITE Jr, WILLIAM. DICIONÁRIO VINE : o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamentos. Trad. Luís Aron de Macedo. CPAD : Rio de Janeiro. 2ª ed. 2003.
Yorumlar