Acad. Ruth Vianna (Cad. 39)
Eu quero ver de novo aquele meu Brasil!
Dos anos que se foram, dos pés de manacás,
dos ipês floridos, dos laranjais mais lindos;
aquele meu Brasil de céu brilhante, anil!
Berço de ouro! Terra de sonhos coloridos,
Brasil cantado – inteiro – por alegres sabiás.
Eu quero ver de novo aquele meu Brasil!
Escrevendo sua história com dignidade,
amado e respeitado, louvando seu passado;
aquele meu Brasil de porte varonil,
vestindo o manto com o qual foi batizado,
abraçado à bandeira de sua liberdade.
Eu quero ver de novo aquele meu Brasil!
Forte, crente, capaz de exorcizar seus medos
nos campos férteis dos imensos cafezais;
aquele meu Brasil que o mundo descobriu,
tão belo e tão gigante quanto seus mananciais.
Brasil verdade, que se mostra sem segredos.
Eu quero ver de novo aquele meu Brasil!
De um povo bravo, que jamais se acovardou.
Brasil liberto – de fato – no auge daquele brado;
aquele meu Brasil, que das lutas não fugiu;
que veste as cores da fé e preserva seu legado;
que guarda na alma os troféus que conquistou.
Eu quero ver de novo aquele meu Brasil!
De gente patriota, que honra seu real pendão.
Pátria querida, que sabe amar e ser amada;
aquele meu Brasil, valente, garboso, viril!
Que se orgulha das medalhas sobre a farda;
e mostra seus brasões no pulsar do coração.
Eu quero ver de novo!
تعليقات